No último post nós indicamos o site Genuína Umbanda para achar mais informações relevantes sobre o que é a mediunidade.
Para continuar a falar sobre esse tema, novamente vamos retirar o texto do site, mas se tiverem perguntas, será um prazer respondê-las através do campo de comentários, ou em novos posts.
Também podem mandar e-mail no caridadesemlimites@gmail.com.
Abaixo segue o texto discorrendo sobre os graus de mediunidade.
A mediunidade está classificada, nos estudos espiritualista, em diferentes graus, como consciente, semi-consciente e inconsciente.
A mediunidade consciente é cada dia mais comum, uma vez que quanto mais consciente a mente do médium durante a incorporação, melhor a forma de afinidade entre o médium e o espírito desencarnado, propiciando um trabalho mais eficiente de atendimento a quem procura solução para seus problemas, não havendo , no entanto, interferências do espírito do médium no desenvolver do trabalho do espírito desencarnado, ou entidade espiritual.
Na verdade, a diferença entre o médium consciente e o inconsciente não é a de que o médium inconsciente não participa do processo de incorporação conscientemente. O que ocorre é que após a incorporação, o médium se recorda de tudo o que foi dito pela entidade, o que não ocorre nos casos da mediunidade inconsciente, quando o espírito desencarnado não deixa essa lembrança com o médium na hora em que ocorre a desincorporação.
Com relação à semi-inconsciência o que pode ser dito é que ao invés de haver a lembrança total do médium de tudo que ocorreu durante o transe mediúnico, nos casos da mediunidade consciente, ou da ausência total da lembrança, quando este é inconsciente, o médium lembra parcialmente de algo do que foi dito ou do que se fez.
O espírito desencarnado, no processo de incorporação, controla a fala e todas as funções endócrinas do corpo do médium, principalmente as funções nervosas e cardíacas, fazendo com que o fluxo sanguíneo do médium diminuam sua intensidade para que haja o menor dispêndio de energia possível, fator que acarreta uma diminuição da temperatura do corpo do médium, o que provoca certa surpresa naqueles que tocam no corpo do médium incorporado. O corpo do médium durante o transe mediúnico está em constante vibração pelo contato da energia do espírito desencarnado com a do espírito do médium.
Nos primórdios da Umbanda, a forma mais corriqueira de incorporação era a inconsciente, quando surgiu a denominação "cavalo", ou "burro" para o médium iniciante, uma vez que por desconhecimento do fenômeno, o médium relutava bastante, não deixando que o espírito desencarnado (entidade) tomasse o controle de seu corpo, fazendo com que o fenômeno mediúnico ocorresse de forma que a entidade tinha quase que "montar" no médium em que iria incorporar.
O que ocorria, nesses casos, era que o médium, ao haver a saída do corpo da energia do espírito desencarnado, recuperava seus sentidos como se estivesse saindo de um sono profundo, o que leva muitas pessoas a acharem até hoje que na incorporação, haja a saída do corpo do espírito do médium, que este se afasta, ou coisas assim, quando na verdade, somente há uma sintonia de espírito para espírito, fazendo com que a entidade espiritual controle os sentidos corporais, mas não se apossando do corpo do médium, que só possui uma alma durante a vida.
Assim, confunde-se a passividade do médium e sua falta de lembrança após o transe mediúnico, com a sua ausência do corpo material, o que não ocorre. Há somente o transe mediúnico durante o qual o espírito tem suas funções controladas pelo espírito comunicante que tem plenos poderes do corpo, de sua parte psíquica, física, sensorial e motora.